segunda-feira, 13 de agosto de 2012

LIVROS - O Mundo em Taças, de Eliana Araujo

Olá caros clientes de plantão!

Hoje vamos falar a respeito dos vinhos! A procura de algo para traze-los uma boa informação, vamos trazer uma matéria que conta um pouco do livro de Eliana Araujo.  " Diante de prateleiras lotadas de vinhos, é comum encontrar consumidores com um grande ponto de interrogação sobre suas cabeças. Para auxiliar em suas escolhas, uma boa tática é aprender a decifrar os rótulos. Você pode pensar neles como cédulas de identidade. Veja só:

NOME: Normalmente, no Velho Mundo, o nome em destaque é o da vinícola, do produtor ou da região produtora, como Bourgogne. No caso dos rótulos do Novo Mundo, o destaque costuma ser para o nome da uva.
FILIAÇÃO: No Velho Mundo, a filiação, em alguns casos, é uma grife, como os grandes chânteaux e os domaines franceses. Passando ao Novo Mundo, ainda é comum solicitar o vinho pelo nome da uva, mas grandes vinícolas tornaram-se conhecidas e algumas pessoas já fazem seus pedidos pelo nome do produtor. Dica: a expressão negociants en vin, que pode ser encontrada em certos rótulos franceses, significa que o vinho foi comprado de uma ou mais vinícolas para ser revendido. O padrão de qualidade, nesses casos, pode oscilar.
DATA DE NASCIMENTO: A safra do vinho deve estar bem visível na parte frontal do rótulo. Dica: para vinhos do dia a dia, procure brancos com 1 a 2 anos e tintos com 2 a 3 anos.
NATURALIDADE: O local de procedência do vinho. O rótulo pode indicar uma macrorregião, como Bordeaux, ou uma microrregião, como Saint-Émilion. Dica: as expressões mis en bouteille au chânteau ou producido y embotellado por... (nome da vinícola) indicam que o vinho permaneceu na sua propriedade de origem, do plantio ao engarrafamento. Isso costuma ser um fator positivo em sua qualidade.
SIGLAS IMPORTANTES: Certas inscrições na garrafa significam que o produtor seguiu rigorosas normas que preservam a tipicidade dos vinhos daquela região. Essas siglas variam de acordo com o país, a saber: I.P. (Indicação de Procedência, Brasil), A.O.C. (Appellation d' Origine Controlée, França), D.O. (Denominació d' Origen, Espanha), D.O.C. e D.O.C.G. (Denominazione di Origine Controllata e Garantita, Itália).
GRADUAÇÃO ALCOÓLICA: 12,5%, 13%, acima de 13,5%: quanto mais álcool, mais quente o vinho.
PALAVRAS DE EFEITO: Reservado, Premium, Alta Reserva e outros termos podem impressionar, mas só terão valor  se o vinho em questão seguir as normas de denominação de origem da região produtora. No caso dos rótulos espanhóis, por exemplo, a palavra "reserva" é usada para vinhos que envelheceram conforme as regras da região. Já nos rótulos do Novo Mundo, " reserva" pode ser amplamente um termo de marketing. Escolha seu vinho e divirta-se!

Eliana Araujo é somellière, autora da série de livros "Passaporte do vinho" e assina um site com o mesmo nome."

Esperamos que com este post algumas duvidas possam ter sido esclarecidas e vocês tenham uma escolha melhor sobre quais vinhos apreciar. Santé!

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